segunda-feira, abril 21, 2008

Os temas da actualidade

Têm, alguns críticos tido o desplante de me acusar de apenas me referir a assuntos banais que não têm interesse no momento actual.
Chegaram até a insinuar de modo cobarde, e mostrando que não percebem nada de blogs, que me devo pronunciar mais sobre a actualidade. Refiro que só levo a sério críticas sobre a blogosfera do Pacheco Pereira e da Dona Íris. E nunca me fizeram nenhuma.

Ainda assim, e porque este espaço cibernético de opinião, como eu gosto de lhe chamar, quer chegar a todos os leitores, mesmo os que não sabem ler, acedi a escrever sobre os temas da actualidade.
Não, não falarei do Cónego nem do Filipe Menezes. E nem me vou referir à vontade de partir os dentes áquele filósofo das conferências de imprensa que se diz treinador e de quem eu não digo o nome.
Por acaso, acabei por falar daquilo que disse que não falava, ao dizer que não falava. Tal como aqueles polícos que dizem que não falam das declarações de outrem por serem mesquinhas, isto e aquilo.
Pronto, vamos lá ao que interessa:
Os temas da actualidade têm um problema, tal como a própria actualidade. São muito efémeros, não é o que acontece com os fósforos que hão de sempre existir.
E a efemeridade dos temas da actualidade é, de facto, um problema para mim, visto que não escrevo nem numa revista nem num jornal. Estes são públicados e só são lidos durante uns dias. Já este blog só é lido de vez em quando e convem que os temas valham intemporalmente.
A própria intemporalidade também seria um tema interessante, mas não vou escrever sobre ela porque isso já são outros quinhentos.
Voltando aos temas da actualidade:
Os temas da actualidade já são discutidos, nas televisões, nos jornais, nas revistas, na rádio (até podes telefonar ao Manuel Acácio e discutir na rádio) e na internet, inclusivamente, noutros logs.
Agora, em quais destes é que se discutem temas realmente importantes como os índios, os chusos, o nome do Tozé Marreco ou a verdadeira dentidade do Homem-Couve?
Eu digo.
Não, não digo. Mas adianto que não hão e ser muitos.
Portanto os temas da actualidade, apesar da sua importância no dia a dia, não têm, para mim, valor suficiente para que eu escreva sobre eles.

Contudo, deixo uma saudação à RTP e à Liga dos Últimos pela criação do galardão CAPITÃO MOURA.

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