sábado, novembro 18, 2006

Chuva de molha tolos

Estes dias têm vindo a anunciar a chegada do já tão famigerado Inverno.
Com o Inverno costuma também vir a igualmente famigerada chuva.
Vá que até tem vindo uma chuva digna desse nome. Porque há também para aí, às vezes umas chuvas que nem são chuvas nem são nada.
São como a chamada chuva de molha tolos! Essa mesmo, a que não molha, senão tolos.
Um indivíduo intelectualmente são não se deixa molhar por essa chuva, mas um tolo, pá, até deixa. Ora, porquê? Porque é tolo.
Isto não parece fazer muito sentido, mas se virmos bem, é absolutamente lóco e não deixa margem para dúvidas.
Eu por acaso ainda tenho dúvidas, mas isso é porque não consigo ver bem essa chuva.
E às vezes também não entendo o seguinte: às vezes estou para sair e perguntam-me "não levas guarda-chuva?" eu respondo "não está a chover" e ainda me contrapôem, como que cheios de razão:"Ah, tu deves é ser tolo!"
Não entendo. Eu é que sou tolo e eles é que têm medo da chuva (e têm medo precisamente porque a chuva os molha). Não entendo.
Não entendo. Só se for uma chuva de molha sãos, mas não me parece.
Não, de facto, não entendo.

PS: Onde se lê lóco, deveria ler-se lógico. Apenas não alterei por respeito ao grande futebolista angolano Locó que tem um belo penteado.

sábado, novembro 11, 2006

Cobumbofilia

Ora bem, em conversa com um indivíduo, tambem pertencente ao mundo da blogosfera, acordei escrever hoje sobre cobumbofilia.
Eu gosto muito de columbofia. Ou não. De facto, não. Nada. Mas agora já dei a palavra e tenho de escrever.

Sobre columbofilia apraz-me dizer que não é nada mais do que curtir pombos. ou ser amigo deles, se quisermos ir pelo sentido da palavra.
Eu não gosto de pombos. Antes de mais porque urinam e defecam em pleno voo e sem se preocuparem se há transeuntes a passar. As fachadas ficam feias, as ruas sujas e ainda fazem com que se vejam para ai uns velhos deprimentes a atirar pão para o chão.
Esses bichos são asquerosos, logo, não devia haver uma actividade que consistisse em tratar deles, muito menos com um nome tão pomposo.

Em Paços de Ferreira há um estádio chamado estádio da Mata Real.
E não comecem já a dizer que estamos a falar de columbofilia e não de futebol. E nem que aquilo não é um estádio, mas sim, um galinheiro.
De facto, nem estádio, nem galinheiro. É pior. É um pombal. E dos feios!
Tem putraz de uma bancada a secção de columbofilia.
Assim, e não tendo o paços de Ferreira aberto o pombal quando foram lá as claques dos espanhois só atirar pedras, para que estes fossem todos borrados, não faz sentido haver columbofilia.

E os pombos correios? Nunca me trouxeram uma carta e nem acredito que aguentassem com aquelas pastas de carteiro. E vocês nem se atrevam.
Sim, nem se atrevam a alegar que os podes largar onde quiseres que eles sabem voltar.
Primeiro eu não quereria que voltassem e segundo, se eles voltam que sentido faz esta-los a levar para lugar algum.
Não tem jeitinho nenhum! Isto não tem jeitinho nenhum!

Assim só concluo, os pombos são todos uns begueiros e o pessoal da columbofilia uns símios.