quarta-feira, abril 23, 2008

As bolas, aquelas, as verdadeiras.

Hoje vou falar sobre bolas. Não, não falo sobre futebol, que eu nem ligo a isso. Nem entendo esse desporto que é só um bando de homens em calções a correr atrás de uma bola.
Não, também não vou passar á brejeirice, que este não é o lugar indicado para isso.
Nem bolas de Berlim, porque essas são para comer, não para escrever.
Vou falar de outras bolas, muito úteis que são as bolas de naftalina.
São brancas e redondas, mas não são as bolas do Mesquita.
As bolinhas de naftalina servem para espantar as traças. Por inerência, servem para dar aquele cheirinho aos fatos. Toda a gente gosta.
Aparecer com um fato com cheiro a naftalina é uma questão de respeito.
"Sim, senhor. Foi ao armário buscar o fato, de propósito para estar aqui."
E muita gente não sabe, principalmente quem não usa urinois, a vantagem que é ter umas bolinhas de naftalina no mictório e mictar para elas e pô-las a mover, a rodupiar pelo em volta do ralo, qual carrosel com cavalos e helicópetros!
O previlégio que é apanhar uma bolinha já suficientemente pequena para fazê-la passar pelo buraquinho usando só os jactos que, de bons jactos que são, humilham os jactos a vapor da vaporeto titano.
Também não vale a pena por 38 bolinhas, como já contei n'a brasileira. meia dúzia chega.
Também, se misturarem algumas bolinhas na gasolina do carro, dizem que ele vai andar mais depressa. Tão depressa que 30 minutos depois já andou tudo.
Nunca exprimentei. Mas ao preço que está a gasolina...
Bom, espero que da próxima, já olhem para a naftalina com outros olhos.

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