sábado, maio 29, 2004

Havia uma vez, um jovem Guarda-redes. O gaijo não era nada de especial, mas tambem não era nenhum camafeu, era naquela. Sendo que ele era de boas familias, Espírito Santo, um nome sagrado, era uma vergonha muito grande para toda a família, o facto de ele ter como patrão, uma peça que até anda a ser investigada e é candidata a fazer companhia ao Vale de Azevedo. Pois é esse jovem, estava no Olivença, putraz das taipas. Tão a ver que grande desonra para uma família de bem. Ele ia na rua e ouvia comentários "que vergonha, o Filho do Espírito santo", em clara referência à sua situação laboral.
Então esse jovem já não aguentava com a vergonha e resolveu emigrar. Mas o futuro colega do vale de Azevedo não deixava. Ele definitivamente já não aguentava a vergonha e escondeu-se. Foi aí, que quase que por milagre um clube estrangeiro, que ainda não tinha conseguido contratar nenhum principe nigeriano lhe deu a mão e o contratou. Esta história, apesar de triste, parece ter um final feliz, mas não. è que o Guarda-redes, já não tão jovem, perdeu a vergonha e foi para um "clube" abaixo do Ave e arranjou outro patrão como o primeiro, um que oferece relógios a ex-militares, comerciantes de batatas. Tá bem que com esse "clube" esse gurda-redes foi campeão europeu e assim umas coisas. Mas por favor, leva-lo á seleção? NUNCA. Pedrinho, reflete bem.

Sem comentários: