Em tempo de mundial de futebol, cabe-me falar sobre a mascote, o Fuleco.
Não sei o fiz aquando do mundial da África do Sul, se não o fiz foi porque não me apeteceu.
Quando falei do Goleo 6 apercebi-me da ignorância dos meu leitores (a contar comigo, há pelo menos dois leitores, por isso usei o plural) acerca das mascotes dos mundiais.
O Fuleco é um tatu-bola, espécie que há no Brasil. O Goleo era um leão. Na Alemanha não há leões.
Os tatús-bolas são uma espécie que está ameaçada e que se consegue enrolar para ficar com forma de bola e tamanho próximo do das bolas de futebol.
Não sei se há alguma relação entre estes dois dados, mas suponho que quando um transeunte passeia pelo ambiente selvagem brasileiro e vê algo se assemelha a uma bola, se sinta tentado e dar-lhe um pontapé, pondo em risco a integridade física do animal.
Se calhar era melhor escolher para mascote uma espécie que fosse uma praga. Assim, os manifestantes baderneiros, simbolicamente destruiriam mascotes, ajudando a preservar os eco-sistemas.
Eu ia criticar o nome do bicho, mas já há tantas críticas sobre isso que eu apenas seria mais um. O nome também já foi alvo de rumores dignos de Bruno Carvalho.
Eu gosto mais do Fuleco do que do Zakumi. Mas continuo o preferir o Pique que era um pimento com um sombrero.
Como isto das mascotes costuma ser do agrado das crianças sugiro imprimir Fulecos da internet para pintar enquanto se vêem aqueles jogos que são uma seca ou em horas mortas entre dois jogos.
Saudinha e vamos esperar que o memorando da troika ou as cartas de intenções nada refiram relativamente ao Portugal Alemanha.
segunda-feira, junho 16, 2014
sexta-feira, novembro 22, 2013
Os gatos
Andam para aí muitos gatos.
Será que uma intensificação e especialização na aposta da falcoaria (quase esquecida pela sociedade moderna) não seria muito útil neste assunto?
Fica para tema de refleção e comentário de quem achar que se deve pronunciar.
PS: No caso de algum eventual comentador achar que os gatos são mais fofinhos do que begueiros, antes do comentário deve constar a indicação TDG (Totó dos gatos).
Saudinha
Será que uma intensificação e especialização na aposta da falcoaria (quase esquecida pela sociedade moderna) não seria muito útil neste assunto?
Fica para tema de refleção e comentário de quem achar que se deve pronunciar.
PS: No caso de algum eventual comentador achar que os gatos são mais fofinhos do que begueiros, antes do comentário deve constar a indicação TDG (Totó dos gatos).
Saudinha
quarta-feira, abril 24, 2013
O maldito Bordô
Há agora uma mania que me enerva um bocado.
De facto, esta mania já é velha. Mas como ainda não deixou de se verificar e acontece nos tempos presentes posso dizer o "agora" que consta na primeira frase.
Eu podia pôr-me a enrolar e lançar a questão de que mania era e depois dar a resposta na frase seguinte. Mas preferi enrolar antes desta maneira a dizer que não o faço, embora sabendo que é evidente.
Cá vai, a mania é a seguinte:
Prende-se com a temática dos estrangeirismos. É o facto de haver uma cor chamada bordô.
Segundo a wikipédia: "O bordô ou castanho-avermelhado (em inglês: Maroon) (literamente da cor do vinho de Bordeaux) é uma variação de tom da cor vermelha, um pouco mais escuro que a cor grená."
O referido vinho de Bordeus (Bordeaux em francês) é vinho tinto.
Há vinho de duas cores. Branco e tinto. Também há rosé mas para além de ser outro estrangeirismo, é ele próprio uma modernice (chamemos-lhe assim).
Então, em vez da palavra bordô, devia-se usar tinto (ou tinta no feminino).
Dantes dizia-se cor de vinho mas agora devem achar que essa designação não é elegante.
É verdade que essa designação tem uma fragilidade que não vou escamotear. É o facto do vinho branco ser de uma cor muito diferente.
Mas não me venham com histórias do vinho de Bordeus. Duvido que não hava em Bordeus vinho branco. Nem que seja caseiro.
Alguma vez ouviram alguém referir-se a vinho tinto dizendo vinho bordô? (A não ser para se referirem á sua origem caso seja de Bordeus. E mesno nesse caso seria Bordeaux e não bordô)
Eu não!
Bom, saudinha da boa.
PS: Já agora em português diz-se(e escreve-se) graná e não grená.
PS2: O Toni já treinou o Bordeus e o Pauleta já la jogou.
PS3: agora que já me enervei muito vou é ver se me acalmo com um copo de coca-colinha.
De facto, esta mania já é velha. Mas como ainda não deixou de se verificar e acontece nos tempos presentes posso dizer o "agora" que consta na primeira frase.
Eu podia pôr-me a enrolar e lançar a questão de que mania era e depois dar a resposta na frase seguinte. Mas preferi enrolar antes desta maneira a dizer que não o faço, embora sabendo que é evidente.
Cá vai, a mania é a seguinte:
Prende-se com a temática dos estrangeirismos. É o facto de haver uma cor chamada bordô.
Segundo a wikipédia: "O bordô ou castanho-avermelhado (em inglês: Maroon) (literamente da cor do vinho de Bordeaux) é uma variação de tom da cor vermelha, um pouco mais escuro que a cor grená."
O referido vinho de Bordeus (Bordeaux em francês) é vinho tinto.
Há vinho de duas cores. Branco e tinto. Também há rosé mas para além de ser outro estrangeirismo, é ele próprio uma modernice (chamemos-lhe assim).
Então, em vez da palavra bordô, devia-se usar tinto (ou tinta no feminino).
Dantes dizia-se cor de vinho mas agora devem achar que essa designação não é elegante.
É verdade que essa designação tem uma fragilidade que não vou escamotear. É o facto do vinho branco ser de uma cor muito diferente.
Mas não me venham com histórias do vinho de Bordeus. Duvido que não hava em Bordeus vinho branco. Nem que seja caseiro.
Alguma vez ouviram alguém referir-se a vinho tinto dizendo vinho bordô? (A não ser para se referirem á sua origem caso seja de Bordeus. E mesno nesse caso seria Bordeaux e não bordô)
Eu não!
Bom, saudinha da boa.
PS: Já agora em português diz-se(e escreve-se) graná e não grená.
PS2: O Toni já treinou o Bordeus e o Pauleta já la jogou.
PS3: agora que já me enervei muito vou é ver se me acalmo com um copo de coca-colinha.
terça-feira, março 26, 2013
As caudas dos lagratos
Primeiro um desafio:
Dizer SEMPRE lagratos durante esta posta.
Eu sei que não é fácil para todos mas também não é qualquer um que se põe a ler estas coisas que eu escrevo.
Os lagratos têm cabeça, tronco, membros... e cauda.
É precisamente a cauda que os distingue das pessoas.
É verdade que são verdes mas já vi pessoas a sair de barcos mais verdes que alguns lagratos.
Então basta cortar a cauda a um lagrato para que este se confunda com uma pessoa pequena?
Não. Porque a cauda volta a crescer.
Para se confundir é necessário cortar a cauda a um lagrato e pô-la numa pessoa. (em cima do rabo)
Assim quando a cauda do lagrato crescer ficam iguais.
Mas esta característica das caudas dos lagratos é interessante. Era bom que as pessoas também tivessem partes do corpo assim. Assim, se um carpinteiro cortasse um dedo durante o seu trabalho, o dedo voltava a crescer. Mas se não cortasse não cresciam mais do que o normal.
O cabelo também podia ser assim. Se um holligan rapasse o cabelo ele voltava a crescer mas uma pessoa normal mantinha o cabelo de tamanho normal e não precisava de o cortar. Poupava-se no barbeiro.
O barbeiro é que não ia gostar porque perdia clientes e os únicos que mantinha eram os holligans ou senhores muito "modernos" que querem fazer cristas ou outros que tais.
Dizem que o fígado é como as caudas dos lagratos mas eu nunca vi.
Dizer SEMPRE lagratos durante esta posta.
Eu sei que não é fácil para todos mas também não é qualquer um que se põe a ler estas coisas que eu escrevo.
Os lagratos têm cabeça, tronco, membros... e cauda.
É precisamente a cauda que os distingue das pessoas.
É verdade que são verdes mas já vi pessoas a sair de barcos mais verdes que alguns lagratos.
Então basta cortar a cauda a um lagrato para que este se confunda com uma pessoa pequena?
Não. Porque a cauda volta a crescer.
Para se confundir é necessário cortar a cauda a um lagrato e pô-la numa pessoa. (em cima do rabo)
Assim quando a cauda do lagrato crescer ficam iguais.
Mas esta característica das caudas dos lagratos é interessante. Era bom que as pessoas também tivessem partes do corpo assim. Assim, se um carpinteiro cortasse um dedo durante o seu trabalho, o dedo voltava a crescer. Mas se não cortasse não cresciam mais do que o normal.
O cabelo também podia ser assim. Se um holligan rapasse o cabelo ele voltava a crescer mas uma pessoa normal mantinha o cabelo de tamanho normal e não precisava de o cortar. Poupava-se no barbeiro.
O barbeiro é que não ia gostar porque perdia clientes e os únicos que mantinha eram os holligans ou senhores muito "modernos" que querem fazer cristas ou outros que tais.
Dizem que o fígado é como as caudas dos lagratos mas eu nunca vi.
domingo, abril 08, 2012
Os alpinistas
Os alpinistas são tipos que gostam de alpinar.
Alguns, como o Garcia, alpinam até bastante alto.
O facto de ser alto não é por si muito difícil. Quem alpina mil metros alpina mais mil e por aí foram até ao topo do mundo.
O mal é que faz frio nas terras altas. E com o frio, um alpinista enregela se não estiver bem agassalhadinho.
Por isso usam roupa própria para o alpinismo que é bem quentinha.
Contudo, há um momento no quotidiano de um alpinista durante a sua escalada que me deixa curioso.
Essa roupa deve ter de ser despida (pelo menos, em parte) na altura em que o alpinista precisa de fazer a vontade à natureza.
Certamente achará o leitor que este é um tema de caca mas penso ser interessante. É uma realidade à qual não se pode fugir.
Certamente, haverá técnicas para minorar o impacto térmico deste momento. Mas eu não as conheço. E gostava de conhecer.
Se algum alpinista estivera ler esta posta, peço encarecidamente que me esclareça sobre o assunto.
Contudo, vou desconfiar.
Alpinista que se preze não perde tempo lendo tais bobagens. Principalmente enquanto alpina. Penso que um alpinista não se porá a ler enquanto alivia a tripa. Isso faria demorar mais tempo e o cocó congelaria.
Ainda assim, agradeço se alguém me elucidar.
Despeço-me desejando-lhe saudinha. Nomeadamente intestinal, caso o leitor alpine.
domingo, março 11, 2012
O bola baragem
E como é que se desempata?
É pelo bola-baragem.
Faz este ano alguns anos que na taça da liga houve bronca.
Não. Não estou a falar do penalti da mão do Pedro Silva.
Estou a falar do desempate da fase de grupos que o regulamento só dizia que era por bola baragem.
Havia quem dissesse que o que interessava era a diferença entre golos marcados e sofridos.
Outros diziam que interessava a travão entre esses golos.
Não me lembro qual era a minha posição na altura, visto que me olvidei qual das soluções interessava a cada equipa.
O que interessa reter é a evolução da língua portuguesa no que toca a esta questão.
É verdade que nos regulamentos surgia a expressão "goal average".
Em bom português e em bom futebolês diz-se bola baragem. Qualquer dia até se escreve assim.
Eu já escrevo assim nesta posta que partilho consigo, sr. leitor.
Tenho pena que o acordo ortográfico não se tenha debruçado sobre esta questão.
Foi uma oportunidade perdida. Ainda assim, a tradição oral desta lindar expressão já não tem como não vingar.
Desse modo, já fico mais descansado.
Assim sendo me despeço com votos de saudinha.
Da boa!
É pelo bola-baragem.
Faz este ano alguns anos que na taça da liga houve bronca.
Não. Não estou a falar do penalti da mão do Pedro Silva.
Estou a falar do desempate da fase de grupos que o regulamento só dizia que era por bola baragem.
Havia quem dissesse que o que interessava era a diferença entre golos marcados e sofridos.
Outros diziam que interessava a travão entre esses golos.
Não me lembro qual era a minha posição na altura, visto que me olvidei qual das soluções interessava a cada equipa.
O que interessa reter é a evolução da língua portuguesa no que toca a esta questão.
É verdade que nos regulamentos surgia a expressão "goal average".
Em bom português e em bom futebolês diz-se bola baragem. Qualquer dia até se escreve assim.
Eu já escrevo assim nesta posta que partilho consigo, sr. leitor.
Tenho pena que o acordo ortográfico não se tenha debruçado sobre esta questão.
Foi uma oportunidade perdida. Ainda assim, a tradição oral desta lindar expressão já não tem como não vingar.
Desse modo, já fico mais descansado.
Assim sendo me despeço com votos de saudinha.
Da boa!
sábado, fevereiro 18, 2012
Os piratas
Os piratas são uns tipos que andam de barco e mamam rum como gente grande.
Pelo menos no meu tempo era assim.
Agora há outros piratas. E não estou a falar daqueles "piratas, com gravatas, que usam luvas" descritos pelo Nicolau.
Agora há outros que são Somalis. Também andam de barco. Alguns até beberão rum mas já não é isso que os caracteriza.
Alem disso não cumprem as cotas.
Não estou a falar das cotas pesqueiras. Estou a falar das cotas de integração social que os bons piratas sempre respeitaram.
Dantes, em cada embarcação pirata havia sempre, um mudo com um papagaio ao ombro, um marreco, um maneta, um perneta e um zarolho. Todos eles eram bêbedos.
Isto já para não falar do careca com um lenço à Marco Pantani.
Agora estes usam metrelhadoras, barcos com motor e andam no oceano Índico em vez de andar no golfo do México.
Já não há leis contra a pirataria. Acho bem. As leis contra o banditismo chegam bem para estes meliantes que se dizem piratas mas não são mais do que uns bagabundos que andam de barco e têm a mania que são maus.
Aconselho, no entanto, a não navegarem sozinhos ao largo da Somália, carregadinhos de ouro.
Cuidado e saudinha... Da boa.
Pelo menos no meu tempo era assim.
Agora há outros piratas. E não estou a falar daqueles "piratas, com gravatas, que usam luvas" descritos pelo Nicolau.
Agora há outros que são Somalis. Também andam de barco. Alguns até beberão rum mas já não é isso que os caracteriza.
Alem disso não cumprem as cotas.
Não estou a falar das cotas pesqueiras. Estou a falar das cotas de integração social que os bons piratas sempre respeitaram.
Dantes, em cada embarcação pirata havia sempre, um mudo com um papagaio ao ombro, um marreco, um maneta, um perneta e um zarolho. Todos eles eram bêbedos.
Isto já para não falar do careca com um lenço à Marco Pantani.
Agora estes usam metrelhadoras, barcos com motor e andam no oceano Índico em vez de andar no golfo do México.
Já não há leis contra a pirataria. Acho bem. As leis contra o banditismo chegam bem para estes meliantes que se dizem piratas mas não são mais do que uns bagabundos que andam de barco e têm a mania que são maus.
Aconselho, no entanto, a não navegarem sozinhos ao largo da Somália, carregadinhos de ouro.
Cuidado e saudinha... Da boa.
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