segunda-feira, junho 16, 2014

O Fuleco

Em tempo de mundial de futebol, cabe-me falar sobre a mascote, o Fuleco.
Não sei o fiz aquando do mundial da África do Sul, se não o fiz foi porque não me apeteceu.
Quando falei do Goleo 6 apercebi-me da ignorância dos meu leitores (a contar comigo, há pelo menos dois leitores, por isso usei o plural) acerca das mascotes dos mundiais.

O Fuleco é um tatu-bola, espécie que há no Brasil. O Goleo era um leão. Na Alemanha não há leões.

Os tatús-bolas são uma espécie que está ameaçada e que se consegue enrolar para ficar com forma de bola e tamanho próximo do das bolas de futebol.
Não sei se há alguma relação entre estes dois dados, mas suponho que quando um transeunte passeia pelo ambiente selvagem brasileiro e vê algo se assemelha a uma bola, se sinta tentado e dar-lhe um pontapé, pondo em risco a integridade física do animal.

Se calhar era melhor escolher para mascote uma espécie que fosse uma praga. Assim, os manifestantes baderneiros, simbolicamente destruiriam mascotes, ajudando a preservar os eco-sistemas.

Eu ia criticar o nome do bicho, mas já há tantas críticas sobre isso que eu apenas seria mais um. O nome também já foi alvo de rumores dignos de Bruno Carvalho.

Eu gosto mais do Fuleco do que do Zakumi. Mas continuo o preferir o Pique que era um pimento com um sombrero.

Como isto das mascotes costuma ser do agrado das crianças sugiro imprimir Fulecos da internet para pintar enquanto se vêem aqueles jogos que são uma seca ou em horas mortas entre dois jogos.

Saudinha e vamos esperar que o memorando da troika ou as cartas de intenções nada refiram relativamente ao Portugal Alemanha.